O sistema de freio é um dos componentes mais importantes de qualquer veículo, responsável por garantir a segurança dos passageiros e também de quem está ao redor. Entre os tipos de freios disponíveis, o freio a tambor é um dos mais antigos e ainda é amplamente utilizado em carros, principalmente no eixo traseiro.
Elaboramos este artigo para te apresentar todos os detalhes sobre o assunto. Continue a leitura e confira:
- O que é freio a tambor?
- Qual a diferença entre o freio a disco e o freio a tambor?
- Como funciona o freio a tambor?
- Quais são os problemas mais comuns desse freio?
- Quanto tempo dura o freio a tambor e quando fazer a manutenção?
- FAQ: dúvidas frequentes sobre o tema
- Conclusão sobre esse modelo de freio
O que é freio a tambor?
Como o próprio nome sugere, o freio a tambor é um sistema de frenagem que utiliza um tambor metálico giratório conectado às rodas do veículo. Dentro desse tambor, há sapatas que, ao serem pressionadas contra as paredes internas, geram o atrito necessário para reduzir ou parar o movimento do carro.
Esse tipo de freio foi amplamente utilizado em veículos até meados do século XX e, embora tenha sido substituído pelo freio a disco em diversas aplicações, ainda é muito comum em veículos de passeio, principalmente no tambor de freio traseiro.
Contudo, esse tipo de freio é menos eficiente, quando comparado com o modelo de disco.
Por outro lado, o sistema é conhecido por seu baixo custo de fabricação e manutenção, além da capacidade de suportar condições adversas, sendo também utilizado em caminhões e ônibus.
Qual a diferença entre o freio a disco e o freio a tambor?
De forma resumida, os freios a disco são considerados um sistema mais atual de frenagem dos veículos. A principal diferença entre os modelos é a forma como o atrito é gerado para desacelerar o veículo. Entenda melhor:
Enquanto o freio a tambor utiliza sapatas que pressionam a parte interna do tambor, criando atrito para reduzir a velocidade, o freio a disco utiliza pastilhas de freio que pressionam um disco metálico acoplado às rodas.
Devido a essa alteração de mecanismos, as vantagens e desvantagens de cada modelo também são diferentes:
- a Disco: maior capacidade de frenagem e melhor desempenho em condições extremas;
- a Tambor: destaca-se por sua simplicidade, custo mais baixo e durabilidade em situações moderadas.
– Leia também: Freio ABS: o que é, para que serve e como funciona
Como funciona o freio a tambor?
Como citamos anteriormente, o freio a tambor opera de maneira mais simples que os mecanismos atuais.
Quando o motorista pisa no pedal de freio, o sistema hidráulico empurra os cilindros dentro do tambor, que, por sua vez, movimentam as sapatas .
Essas sapatas, então, pressionam a parede interna do tambor, gerando o atrito necessário para desacelerar ou parar o veículo.
O tambor de freio é conectado diretamente às rodas, de modo que sua rotação é interrompida à medida que o atrito aumenta. Além disso, o sistema pode incluir molas para ajudar a retornar as sapatas à sua posição inicial após a frenagem, garantindo que o tambor não fique travado.
Outro ponto importante sobre esse freio é que muitas vezes ele está integrado ao sistema de freio de estacionamento. Nesse caso, uma alavanca ou cabo de freio mecânico aciona as sapatas, permitindo que o veículo fique parado em inclinações.
Quais são os problemas mais comuns desse freio?
Assim como outros equipamentos do veículo, os problemas mais comuns do freio a tambor estão relacionados ao seu desgaste por conta do uso.
Alguns dos problemas mais comuns incluem:
- Desgaste das sapatas: assim como as pastilhas de freio no sistema a disco, as sapatas do modelo a tambor se desgastam com o uso, reduzindo sua eficiência de frenagem;
- Superaquecimento: em frenagens intensas ou prolongadas, o tambor pode aquecer excessivamente, diminuindo a capacidade de gerar atrito;
- Ruídos e vibrações: sapatas mal ajustadas ou desgastadas podem gerar ruídos, incômodos ou vibrações durante a frenagem;
- Contaminação do tambor: poeira, óleo ou outros contaminantes podem se acumular dentro do tambor, reduzindo a eficiência do sistema.
Quanto tempo dura o freio a tambor e quando fazer a manutenção?
A durabilidade do freio varia de acordo com o uso e as condições do veículo.
O mais indicado, no geral, é que seja realizada uma revisão a cada 5 mil quilômetros, e uma troca a cada 30 mil quilômetros.
Contudo, é fundamental realizar inspeções periódicas para garantir o bom funcionamento do sistema.
– Saiba mais em: Manutenção de freios: saiba como e quando fazer
FAQ: dúvidas frequentes sobre o tema
Separamos abaixo as principais dúvidas sobre esse tipo de freio. Algumas já foram respondidas ao longo do texto, mas reunimos tudo nesta seção para facilitar a sua consulta. Confira!
Freio a tambor é um tipo de freio que usa um tambor metálico ligado à roda. Quando acionado, ele gera atrito para reduzir ou parar o carro.
Quando o motorista aciona o pedal do freio, o sistema hidráulico empurra os cilindros que movimentam as sapatas. Estas pressionam o tambor por dentro, gerando atrito e desacelerando o carro.
A principal diferença está na forma como o atrito é gerado. O modelo a tambor usa sapatas que pressionam a parte interna de um tambor, enquanto o freio a disco utiliza pastilhas que pressionam um disco metálico.
Depende do uso. O freio a disco oferece melhor desempenho em situações extremas e alta eficiência de frenagem. Já o modelo a tambor se destaca pelo custo mais baixo e durabilidade em uso moderado, sendo ideal para o eixo traseiro de veículos de passeio.
Não. Apesar de ser uma tecnologia mais antiga, o freio a tambor ainda é eficiente e confiável quando bem conservado. Ele é amplamente utilizado até hoje, especialmente em veículos populares e comerciais, devido ao seu bom custo-benefício.
Sim, é possível, especialmente por razões estéticas. No entanto, a pintura deve ser feita com tinta resistente a altas temperaturas e sem interferir no funcionamento do sistema ou na dissipação de calor.
Conclusão sobre esse modelo de freio
O freio a tambor é um sistema eficiente e confiável que continua sendo amplamente utilizado em veículos, especialmente no eixo traseiro.
Seu design simples e custo acessível o tornam uma excelente opção para aplicações moderadas, mas é essencial realizar a manutenção adequada para evitar problemas e garantir a segurança.
Agora que você sabe o que é, como funciona e quando realizar a sua manutenção, fica mais fácil cuidar do seu veículo.
Se tiver dúvidas ou perceber sinais de desgaste, procure um mecânico de confiança para fazer uma inspeção detalhada.
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